domingo, 1 de dezembro de 2013

Audiodescrição


A audiodescrição é um recurso de tecnologia assistiva que permite a inclusão de pessoas com deficiência visual junto ao público de produtos audiovisuais. O recurso consiste na tradução de imagens em palavras. É, portanto, também definido como um modo de tradução audiovisual intersemiótico, onde o signo visual é transposto para o signo verbal. Essa transposição caracteriza-se pela descrição objetiva de imagens que, paralelamente e em conjunto com as falas originais, permite a compreensão integral da narrativa audiovisual. Como o próprio nome diz, um conteúdo audiovisual é formado pelo som e pela imagem, que se completam. A audiodescrição vem então preencher uma lacuna para o público deficiente visual. A audiodescrição acontece ao mesmo tempo em que a imagem aparece na tela, entre o conteúdo verbal ou as falas do produto audiovisual, e em sincronia com outras informações sonoras deste produto, ou seja, uma risada, uma porta batendo ou um tiro. Desta forma, a audiodescrição não se sobrepõe ao conteúdo sonoro principal do filme, mas trabalha com ele no sentido de proporcionar o melhor entendimento possível de uma cena. A audiodescrição pode ser pré-gravada, ao vivo ou simultânea. A AD pré-gravada exige um roteiro detalhado para que seja gravado em estúdio e mixado à banda de áudio do produto audiovisual. Geralmente, a AD pré-gravada é aquela que podemos encontrar nas salas de cinema e em alguns programas de televisão. Já a AD ao vivo, como o próprio nome diz, acontece in loco, ou seja, ela não é gravada, mas narrada no momento em que o produto audiovisual está sendo apresentado. Ela é usada em festivais de cinema, peças de teatro, óperas e espetáculos de dança. Apesar de ser ao vivo, a AD é roteirizada antes do evento cultural, e cabe ao audiodescritor-locutor acompanhar o tempo real do evento. Por último, AD simultânea também acontece ao vivo, porém sem preparação alguma. Em programas de TV ou noticiários ao vivo, por exemplo, não é possível prever o que será falado ou filmado. Assim, o roteiro não existe e o audiodescritor-locutor terá que ser hábil e rápido o suficiente para descrever imagens que lhe são apresentadas pela primeira vez. Seja pré-gravada, ao vivo ou simultânea, a audiodescrição chega ao público deficiente visual através de fones de ouvido, como os usados na interpretação simultânea, que devem ser disponibilizados nas salas de cinema e teatro. Na televisão, o simples toque na tecla SAP ou MTS faz com que a audiodescrição fique audível para o espectador deficiente visual.Tirinha 5OUÇA AQUI O ÁUDIO DA TIRINHA 5 ou leia em texto logo abaixo.
SUPER NORMAIS – O PODER DA DIFERENÇA.
tirinha de 11/12/2012, em preto e branco, com 3 quadros, tem como cenário uma grande cidade; e dois jovens cadeirantes, uma moça e um rapaz, como personagens. Ela com os cabelos longos e lisos, ele com cabelos curtos.
No quadrinho 1, a frase: Uma linha tênue separa dois mundos, e o desenho de uma folhinha voando com uma linha curva acompanhando seu movimento no ar, sobre calçada onde está uma placa de trânsito, com arranha-céus ao fundo.
No quadrinho 2, a frase: Uma história de amor inacessível…, com destaque para a calçada e a placa de trânsito no meio da grande cidade.
No quadrinho 3, a frase: 20 centímetros evitam o beijo no meio-fio, e o desenho da jovem cadeirante parada na beira da calçada, de perfil, olhando para baixo, na rua, onde está o jovem cadeirante, de frente para ela.
Audiodescrição: VER COM PALAVRAS.
Narração: Marcelo Sanches
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A audiodescrição vem para nos mostrar que independente da deficiência a interpretação acontece e de forma diferenciada pra todos e que a mesma vem para nos trazer um tema que está atualmente fazendo parte das nossas vidas que é a inclusão que deve ser feita de uma forma única, especial.
Podemos utilizar esta tirinha para fazer alguns questionamentos como: a acessibilidade na cena existe?O que poderia ser feito pra que esse beijo pudesse acontecer?

sábado, 19 de outubro de 2013



Jogo Cai não cai
 
Descrição
Garrafa plástica descartável, contas ou material de contagem e varetas. Fazer furos com arame quente de um lado ao outro da garrafa, colorir palitos de churrasco de acordo com o material escolhido para contar, selecionar material para contagem de acordo com as cores das varetas. Para montar o jogo colocam-se as varetas nos furos da garrafa e após, o material para contagem.

Sugestões de como aplicar
Pode ser utilizado individualmente ou em atendimento em dupla, trio ou grupo. Pede-se que o estudante retire uma a uma as varetas sem deixar cair as peças, também pode pedir que tire as varetas por cor e se for no coletivo cada um escolhe sua cor e na sua vez de jogar só pode movimentar suas varetas, tentando não deixar cair suas contas.

Mecanismos da aprendizagem
Com esse jogo podemos explorar: atenção, motricidade, percepção visual, noção de cor e quantidade e memória. Dentre os aspectos explorados temos dois mecanismos que é a atenção e a memória, a atenção no que diz respeito a não deixar suas contas caírem e a memória no caso do professor pedir que as varetas sejam tiradas por cor, exemplo: tira pra mim todas as varetas vermelhas e a partir daí pode se observar se após a primeira a próxima vareta a ser retirada será da mesma.